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Se “Taça Brasil” não é brasileiro, “Copa Intercontinental” não é mundial.

Retirada do site oficial do Esporte Clube Bahia - http://www.esporteclubebahia.com.br/historia/especial-1959/

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Foto: Bruno Gutierrez

Foto: Bruno Gutierrez

Desde 2012, a CBF unificou oficialmente os títulos brasileiros, ou seja, passou a considerar os campeões da Taça Brasil (1959-68) e Robertão (1967-70) como “campeões brasileiros”. Porém, mesmo assim, ainda permanece o debate e muitos ainda rejeitam essa denominação aos vencedores daquelas competições. Entretanto, grande parte dessas pessoas, de forma contraditória, não hesita em chamar os conquistadores da Copa Intercontinental (1960-2004) como “campeões mundiais”.

Pois bem, a maioria dos fãs de futebol conhece os argumentos favoráveis e contrários à unificação dos títulos brasileiros (equiparar Taça Brasil e Robertão ao “Campeonato Brasileiro”). Contudo, importante relembrá-los.

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Aqueles favoráveis à unificação (melhor representados pelo jornalista Odir Cunha através do excelente livro “Dossiê – unificação dos títulos brasileiros a partir de 1959”), argumentam que a Taça Brasil (59-68) e o Robertão (67-70) eram as únicas competições nacionais daquele período, organizadas pela Confederação Brasileira de Desportos (a CBD, responsável pelo futebol nacional até a criação da CBF em 1979) e determinavam o legítimo “campeão brasileiro”, representante do país na Libertadores.

Enquanto os contrários à unificação, embora reconhecendo o valor histórico daqueles torneios, argumentam que não podem ser equiparados ao “Campeonato Brasileiro” em razão dos seguintes motivos: diferentes fórmulas; ausência de times de todos os estados; número diminuto de times em disputa; do fato de existirem dois campeões num mesmo ano em alguns momentos; suposto reconhecimento da imprensa de que o Campeonato Brasileiro teria começado em 1971; entre outros.

Profissionais como Odir Cunha contra-argumentam, de forma convincente que: se passou a adotar o nome “Campeonato Brasileiro” apenas em 1989 (a competição teve no passado nomes como Copa União, Campeonato Nacional, Copa João Havelange, entre outros); que várias fórmulas diferentes foram utilizadas ao longo da história (a disputa por pontos corridos apenas começou em 2003!); que a imprensa tratava os campeões da Taça Brasil/Robertão como “campeões brasileiros”; e que seria comum existirem dois campeões numa fase de transição de um campeonato para o outro.

Ora, certamente há argumentos plausíveis de ambos os lados. No entanto, há uma contradição ululante no discurso de grande parte dos jornalistas contrários à unificação dos títulos brasileiros; qual seja, profissionais como André Rizek e o excelente Juca Kfouri (entre tantos outros) tacham os vencedores da “Copa Intercontinental” como “campeões mundiais de clubes”.  Esta posição é contraditória, pois os mesmos argumentos contrários à equiparação dos títulos brasileiros podem ser usados em face da equiparação entre “Intercontinental” e “ Mundial” (2000, 2005-até hoje): ausência de times de todas as regiões do mundo (apenas Europa e América do Sul participavam da competição); número diminuto de times em disputa (apenas dois times: os campeões europeu e sul-americano);  fórmulas diferentes utilizadas ao longo da história (a partir de 1980, um jogo decidia o campeão!); e edições com duas equipes vitoriosas no mesmo ano (2000, Boca vencedor na Intercontinental e Corinthians no Mundial da Fifa).

A imprensa brasileira e parte da internacional da época realmente consideravam “campeões mundiais” os ganhadores da “Intercontinental”. Não obstante, alguns órgãos da imprensa, ainda que reconhecessem o vencedor como “melhor equipe do mundo”, usavam o título de “Campeão Intercontinental” Ademais, os próprios clubes europeus vencedores tratam em seus sites oficiais os dois torneios como competições diferentes (Milan, Real Madrid e Manchester United, por exemplo). Também há de se considerar que a “Copa Intercontinental” jamais foi reconhecida oficialmente pela Fifa. Ao revés disso, Joseph Blatter, presidente da Fifa, chegou a dizer que o primeiro mundial de clubes foi o Corinthian.

Enfim, uma vez que as mesmas críticas lançadas à unificação dos brasileiros podem ser direcionadas a ter o “Intercontinental” como “mundial”, inescusável, portanto a postura de parte da mídia nacional em considerar, por exemplo, o Flamengo “Campeão Mundial de 1981” e desconsiderar o Santos como “Campeão Brasileiro de 1961”.

A Taça Brasil era o único torneio nacional da época, decidia o campeão brasileiro e representante do país na Libertadores da América. Aliás, a competição sul-americana até 1965 se chamava “Copa dos Campeões da América” e até 1966 apenas reunia os campeões nacionais. Todavia, ninguém em sã consciência ousa desconsiderar as primeiras edições daquele torneio como “libertadores”.

Para facilitar o entendimento do contrassenso de grande parte da imprensa brasileira, basta usar o Santos de 1962 (o timaço de Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe) como exemplo. Ao desconsiderar-se somente a unificação, o time da Vila foi: “campeão mundial” de 1962 em dois jogos contra o europeu Benfica, numa fórmula diferente da atual, num torneio chamado “Copa Intercontinental”, não oficial da Fifa e sem a participação dos demais continentes; e “campeão da libertadores” de 1962 num torneio chamado “Copa dos Campeões da América”, numa fórmula diferente da atual, apenas com a participação dos campeões sul-americanos. Mas não se sagrou “campeão brasileiro”, pois o torneio oficial organizado pela CBD, a Taça Brasil, – a qual venceu para se classificar à “Copa dos Campeões da América” – tinha outro nome e fórmula diversa da atual.

Caro leitor, onde estão a lógica e a coerência? Em razão delas, considero que fórmulas e nomes diferentes não impedem de considerar os ganhadores da Taça Brasil/Robertão (Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense) como legítimos “campeões brasileiros” e os vencedores da “Copa Intercontinental” (Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo, entre os brasileiros) como “campeões mundiais”.

PS: Algum conhecedor da história do futebol pode perguntar: por que então não considerar o Uruguai “campeão do mundo” nas duas Olímpiadas nos anos 20 vencidas antes da criação da Copa do Mundo? Ora, os Jogos Olímpicos existem até hoje. Aqueles jogos dos anos 20 não foram competições que ocorreram apenas num período de transição até o início dos mundiais. Se a Taça Brasil existisse até hoje como um torneio distinto e inferior ao Campeonato Brasileiro (não, a Copa do Brasil não é herdeira da Taça Brasil, pois nasceu mais de 20 anos depois, como uma competição nacional secundária), esse argumento teria a força que não possui.

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16 Comments

  1. Edmar

    PARABÉNS OTÁVIO PELO TEXTO!!! Eu já entrei em vários sites e blogs falando sobre a justa unificação dos titulos brasileiros e criticando também alguns jornalistas que são contra a unificação da taça brasil com o brasileirão. Pois bem, eles dizem que é um absurdo terem 2 campeões brasileiros por ano, em 1967 e 68, que é um absurdo ter campeões brasileiros com poucos jogos e também que não tinham todos os clubes grandes na taça brasil. Engraçado que para alguns da imprensa, não é um absurdo ter 2 “campeões mundiais” em 1 ano como em 2000 (boca jrs e corinthians), não é um absurdo terem campeões mundiais com 1 só jogo, e que também não é um absurdo não terem todos os 5 continentes, somente 2 e meio (europa e américa do sul), até os clubes mexicanos eram proibidos de disputar a copa toyota caso vencessem a libertadores, os mexicanos não tem direito de serem “campeões mundiais” também??? Como também os africanos, asiáticos e o resto da américa do norte e central e também a oceania??? Que mundial é este sem o mundo??? Mais para alguns da imprensa isso não tem nada de absurdo né??? Eles usaram até uma frase cretina, “que não precisa chamar dom pedro de presidente para saber que ele era o homem mais importante do brasil em sua época”, eles querem dizer que não precisa chamar a taça brasil de campeonato brasileiro para saber que era o torneio mais importante do brasil em sua época, pois bem, por que eles então chamam a copa toyota de mundial, sabendo que a toyota era o torneio mais importante em sua época e querem transformá-la em mundial também???

    • Comment by post author

      Otávio Pinto

      Obrigado, Edmar!
      Concordo. A contradição é evidente.
      “Que não precisa chamar dom pedro de presidente para saber que ele era o homem mais importante do brasil em sua época”
      Essa frase é do Celso Unzelte e costuma ser repetida por PVC, Juca Kfouri (todos excelentes jornalistas, sem dúvidas), entre outros. O problema, como você mesmo demonstrou, aparece quando eles não seguem esse mesmo raciocínio em relação à Copa Intercontinental. Ora, se não preciso chamar de “campeão brasileiro” para saber que o
      vencedor da Taça Brasil era o maior time do país, por que necessito chamar de “campeão mundial” para saber que o vencedor da Copa Intercontinental era o maior time do planeta?
      Não faz sentido, caro Edmar. Peço que, por favor, continue nessa “batalha” nos sites e que, se possível, divulgue meu artigo nas suas discussões. Mais pessoas precisam conhecer nossos argumentos!
      Abraço.

  2. Carlos Silva

    Taça Brasil pode ser considerada Copa do Brasil não ao Brasileirão, prova disso que com a unificação o Palmeiras foi campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano em 1967 se não me engano, ao vencer Taça BR e Robertão e Intercontinental é comparada ao Mundial FIFA, até a FIFA admitiu que o Mundial FIFA é o sucessor da Copa Intercontinental e que Copa Intercontinental foi a propulsora do Mundial FIFA , a FIFA reconhece a Intercontinental, como mundial de clubes sim:

    Roberto, Raul and Real conquer the world

    http://www.fifa.com/news/y=2013/m=12/news=roberto-raul-and-real-conquer-the-world-2231137.html

    Rai helps Sao Paulo rule the world

    http://www.fifa.com/live-scores/news/y=2012/m=12/news=rai-helps-sao-paulo-rule-the-world-1971253.html

    In terms of making history, Real, who have now equalled Milan’s record of four World and Intercontinental Cup wins, a number of players had special reason to celebrate: Iker Casillas, as the only survivor from the team that came fourth in 2000; Toni Kroos, the midfield colossus and provider of the passes for Ramos’ goals, who won his third world title in 12 months; and Cristiano Ronaldo, who after winning the Club World Cup with Manchester United in Japan in 2008, becomes one of the few players to have won the trophy with two different teams. And the incredible achievements of this team may be just beginning.

    http://www.fifa.com/clubworldcup/news/y=2014/m=12/news=real-madrid-turn-their-winning-run-into-a-world-title-2495659.html

    Não é absurdo nenhum ser campeão mundial jogando um jogo só, Santos mesmo jogou 3 vezes contra o Milan, assim como não é um absurdo, ser campeão do mundo numa copa do mundo, que só tinha Europa e América do Sul, as primeiras Copas vencidas pela seleção brasileira.

    • Comment by post author

      Otávio Pinto

      Obrigado pelo comentário, Carlos.
      A FIFA não reconhece a Copa Intercontinental como torneio oficial. Há uma matéria bastante elucidativa sobre o tema no site do globo esporte. Eis a conclusão:

      “Assim, quando fala em Mundial de Clubes, a Fifa não cita o Palmeiras, tampouco os títulos de Santos (1962 e 1963), Flamengo (1981), Grêmio (1983) e os dois primeiros do São Paulo, em 1992 e 1993. Em eventos oficiais em épocas de Mundiais, o material oficial da entidade parte do torneio de 2000.
      O próprio site da Fifa tem páginas dedicadas aos principais clubes do mundo. E os textos fazem distinção entre ser campeão do Mundial de Clubes e ser campeão dos torneios anteriores. A do São Paulo, por exemplo, diz que ele tem uma Copa do Mundo de Clubes da Fifa e duas Copas Intercontinentais”. http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2013/12/mundial-ou-nao-valcke-evita-conflito-com-campeoes-pre-fifa-no-japao.html

      Pois bem, acho importante esclarecer que, pessoalmente, considero “campeões mundiais” os vencedores da Copa Intercontinental (não disse que é absurdo vencer o torneio num único jogo). Apenas penso ser incongruente defender que a Copa Intercontinental pode ser equiparada ao Mundial, mas não a Taça Brasil ao Brasileiro. Além dos argumentos no texto, posso mencionar seu próprio comentário para demonstrar essa patente contradição. Você afirma que a Taça Brasil devereia ser considerada “Copa do Brasil”, porque o Palmeiras venceu dois torneios no mesmo ano (note que expliquei no texto que isso seria normal em períodos de transição). Ora, cara leitor, se esse é seu principal argumento, você, então, não poderia defender a natureza de “mundial” da Copa Intercontinental, uma vez que em 2000 (período de transição entre dois torneios), houve dois campeões distintos: Boca e Corinthians. Assim, repito a conclusão do artigo:

      “Caro leitor, onde estão a lógica e a coerência? Em razão delas, considero que fórmulas e nomes diferentes não impedem de considerar os ganhadores da Taça Brasil/Robertão (Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense) como legítimos’campeões brasileiros’ e os vencedores da ‘Copa Intercontinental’ (Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo, entre os brasileiros) como ‘campeões mundiais'”.

  3. MARCOS C. SILVA

    Penso que se clubes que não conquistaram essas competições, caso tivessem ganho, estariam ai argumentando o contrário. Porém, clubes como Corinthians e São Paulo também disputaram tanto a Taça Brasil como o Robertão. Se não ganharam, a unica culpa que Santos e Palmeiras tem, é a culpa de serem superiores. Agora, é muita incoerência considerar o Intercontinental como Mundial e não considerar o Robertao e a Taça Brasil como Brasileirão.

    • William Charles

      Você realmente não entendeu o que queremos dizer. Não tem nada de contraditório. O grande problema é considerar a taça brasil como Brasileiro. Era um campeonato menor, como a copa do brasil. A fifa não considerava o “mundial” de 2000 até o ano de 2007. E informava que o torneio foi um erro. E sim, a mesma considera a copa “toyota” como mundial. Olhe no link abaixo a mesma parabenizando o SPFC como tri campeão mundial. Está lá em torneios anteriores. Na minha opinião é uma falta de respeito com outros clubes considerar um torneio que claramente não era o principal nacional da época como Brasileiro. E sim, taça Brasil deveria ser copa do Brasil e Robertão Brasileiro.
      http://web.archive.org/web/20130103064430/http://pt.fifa.com/tournaments/archive/tournament=107/edition=4735/overview.html

      • Comment by post author

        Otávio Pinto

        Obrigado pelo comentário, William.
        A Taça Brasil determinava o campeão nacional e os representantes brasileiros na Libertadores. Essa questão de “menor” é complicada. Por exemplo, realmente, o estadual (principalmente o paulista e o carioca) era, talvez, o torneio mais valorizado pelos clubes; mais ainda, por exemplo, que a Libertadores (que não era obsessão das equipes brasileiras antes dos anos 90). Os títulos da Libertadores (chamada de “Copa dos Campeões da América” até 1965) não devem ser contados por causa disso? Óbvio que não.

        Ademais, o mundial e o intercontinental também são/foram vistos como torneios menores pelos europeus, e, nem por isso, seus vencedores deixam de ser “campeões mundiais”. Veja o que disse o conceituado jornalista inglês Tim Vickery sobre a Taça Intercontinental vencida pelo Flamengo (link abaixo*): “O jogo contra o Liverpool nem passava na televisão. Passava um compacto daquele dia. Nem passou ao vivo”. Antes da final entre Corinthians e Chelsea, jornalistas ingleses, em matéria feita pela ESPN Brasil, falaram frases como essa (link abaixo *2): “Nunca foi um grande evento. Nunca foi visto como um evento importante na Inglaterra. Nunca foi importante na Europa, para ser honesto, e certamente não é na Inglaterra”.

        Você usa um link não mais existente nos site da fifa, com uma posição, ao meu ver, revista pela entidade, haja vista as informações prestadas aqui nesta página.

        * https://www.youtube.com/watch?v=zAXX2lyuBdM
        *2 https://www.youtube.com/watch?v=XNw6nwTVirw

  4. Edmar

    Veja como os argumentos não mudam principalmente de torcedores do são paulo fc que são contra a unificação da taça brasil e roberto Gomes Pedrosa ao brasileirão pós 1971, eles sempre dizem que o palmeiras não pode ser campeão 2 vezes no mesmo ano, mais dizem que a copa toyota é mundial de clubes onde em 2000 tivemos 2 campeões mundiais boca jrs (Toyota) e Corinthians (FIFA). Dizem que na taça brasil alguns campeões faziam 4 jogos, mais na Toyota faziam 1 jogo. O que serve para um não serve para o outro. Lembrando que quem entrava direto nas semis-finais da taça Brasil não era convidado, mais sim disputava para chegar através de inúmeros jogos nos estaduais, assim como na toyota se disputava para chegar a este 1 jogo da final.

  5. César Superbi

    Realmente eu não entendo os que criticam a unificação, a maior prova é as manchetes dos jornais da época está muito claro, quem não aceita é porque a cultura de muitos torcedores e jornalistas torcedores no brasil é tentar a pagar e diminuir as conquistas que corinthians, são paulo, flamengo, vasco, atlético mg, grêmio e inter não tiveram capacidade de conquistar.

    A opinião de jornalistas da espn, sportv, globo e etc não importa, o que importa é o que a CBF acha, o resto só lamento, parabéns otávio

  6. Alberto

    Se o nome “Campeonato Brasileiro” é tão importante assim, então deve-se considerar somente os campeões a partir de 1989. Porque antes de 1989 não foi disputado nenhum “Campeonato Brasileiro”.

  7. Jeremias

    Eu adoraria que o meu Bahia fosse campeão esse ano somente para ter o prazer de esfregar na cara de alguns clubes sem história essa imagem da época.

  8. Douglas

    O grande mal do torcedor brasileiro é o clubismo e a hipocrisia.

    A falta de coerência de são paulinos e flamenguistas sobre esse assunto é ridícula.

  9. Leandro Moura

    Não considerar a Taça Brasil e o Robertão (esse que tinha exatamente o mesmo formato dos “primeiros brasileiros”) que são torneios reconhecidos oficialmente pela CBF e FIFA como títulos brasileiros, mas considerar as Copas Intercontinentais que não são torneios reconhecidos pela FIFA (não que não sejam) como títulos mundiais é o cúmulo do clubismo e da seletividade.

    Clubismo é foda, né?

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